Passados três anos e meio de gestão PS na Câmara Municipal do Barreiro, a candidatura para regenerar o núcleo central do Alto Seixalinho – que incluía verbas no valor de 1,6 milhões de euros, por via a aprovação de uma candidatura integrada no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) do Barreiro, aprovado pelo Programa Operacional Regional de Lisboa 2020 – ainda não foi executada, as obras não foram realizadas e as verbas foram desviadas para outras obras não prioritárias, algumas em espaços que não são propriedade do município.

O projecto «Regeneração do núcleo Central do Alto Seixalinho», aprovado pelo anterior executivo da CDU, em 2017, envolvia requalificar a zona do Bairro Alves Redol e espaços urbanos contíguos, que entre outras áreas incluía: a Rua Dr. Manuel Pacheco Nobre, a Rua 28 de Setembro, o Largo 3 de Maio (vulgo Largo da Santa), entre outros espaços públicos e arruamentos nesta zona central da freguesia e do concelho.

Segundo a CDU, o objectivo era «criar espaços para peões, redesenhar cruzamentos, alterar sentidos de circulação, criar novas centralidades», realizando «alterações ao nível a rede viária, do espaço público, com colocação de equipamentos, alargamento de passeios, arborização, entre outros». «Estava prevista uma intervenção de fundo, de requalificação e refuncionalização desta área urbana, com uma melhoria das condições da escola e de toda a articulação e funcionamento destas artérias», adianta a Coligação PCP-PEV.

O projecto incluía ainda a requalificação de outras ruas circundantes ao bairro, libertando algumas vias para a pedonalização, com a introdução de medidas de acalmia de tráfego, com a criação da centralidade no «Largo da Santa» e com a adaptação do espaço público, criando zonas de lazer e/ou parques infantis para o usufruto de «avós e netos».