O Fes­tival – agen­dado para os dias 2 e 3 de Julho na Quinta do Conde, Se­simbra – é um pro­jecto re­gi­onal, as­su­mido pela As­so­ci­ação de Mu­ni­cí­pios da Re­gião de Se­túbal (AMRS) e os mu­ni­cí­pios seus as­so­ci­ados, em par­ceria com o Mo­vi­mento As­so­ci­a­tivo Ju­venil da Re­gião de Se­túbal.

«Todos os dias somos con­fron­tados com si­tu­a­ções de­si­guais e in­jus­tiças, como a di­fe­rença sa­la­rial entre ho­mens e mu­lheres, as de­si­gual­dades no acesso aos di­reitos pa­ren­tais, a po­breza, a di­fi­cul­dade de acesso às mesmas opor­tu­ni­dades, o ra­cismo, a xe­no­fobia e ou­tras tantas formas de dis­cri­mi­nação», re­fere o texto da cam­panha, onde se afirma: «Toda e qual­quer noção de pro­gresso e ideia de fu­turo para a Hu­ma­ni­dade tem de ser sus­ten­tada na ideia da igual­dade».

«Se que­remos o de­sen­vol­vi­mento eco­nó­mico e jus­tiça so­cial, com um sis­tema de en­sino pú­blico e um Ser­viço Na­ci­onal de Saúde dis­po­ní­veis para todos, um em­prego com di­reitos, o fim da pre­ca­ri­e­dade, acesso à cul­tura e à prá­tica des­por­tiva, tempo para lazer, e se que­remos uma vida digna para a ju­ven­tude, então temos de ga­rantir que existe igual­dade entre todos. Seja na vida, na es­cola ou no tra­balho. Cum­prindo a Cons­ti­tuição da Re­pú­blica Por­tu­guesa», con­tinua a texto.

Carta-aberta
A cam­panha, di­na­mi­zada pelo Co­mité Or­ga­ni­zador do Fes­tival da Li­ber­dade, onde par­ti­cipam di­versas es­tru­turas do Mo­vi­mento As­so­ci­a­tivo Ju­venil e téc­nicos de ju­ven­tude dos vá­rios mu­ni­cí­pios as­so­ci­ados da AMRS, avançou, en­tre­tanto, com uma carta-aberta onde apela às or­ga­ni­za­ções de ju­ven­tude da re­gião a sua subs­crição, através do e-mail fes­tival.li­ber­dade@amrs.pt.

En­tre­tanto, no dia 28 de Março, às 21h00, tem lugar uma con­versa sobre o «Dia Na­ci­onal da Ju­ven­tude e as ques­tões da igual­dade na vida e no tra­balho», que será trans­mi­tido em stre­a­ming nas redes so­ciais do Fes­tival Li­ber­dade. No pas­sado dia 12 falou-se, pelas mesmas vias, sobre o «8 de Março – Dia In­ter­na­ci­onal da Mu­lher e as ques­tões da igual­dade».