Lone Star fora da lei no NB

Para amanhã, dia 12, às 10h30, o Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (Sintaf/CGTP-IN) convocou uma concentração junto da sede do Novo Banco, na Avenida da Liberdade, em Lisboa.

Esta é mais uma acção do sindicato na luta contra a perseguição sindical e o despedimento selectivo e discriminatório perpetrado pelo banco, quando decidiu não aplicar a reversão da transmissão de estabelecimento a um trabalhador da empresa (ACE) GNB Recuperação de Crédito, que foi eleito dirigente e delegado sindical.

Em conferência de imprensa, também junto à sede do NB, a 25 de Fevereiro, o trabalhador e o sindicato criticaram a falta de resposta da ACT ao pedido de inspecção e anunciaram a intenção de recorrer aos tribunais.

Duarte Alves, deputado do PCP, presente nesse momento, em solidariedade, acusou a administração do NB de procurar, com esta decisão ilegal, despedir o trabalhador e incutir em todos os outros o medo de lutarem pelos seus direitos.

«Qual a resposta urgente que será dada pelo Governo para assegurar os direitos dos trabalhadores da extinta GNB-RC, particularmente no que diz respeito ao despedimento do dirigente e delegado sindical perseguido pela administração do Novo Banco», perguntou o Grupo Parlamentar comunista, a 20 de Fevereiro aos ministros do Trabalho e das Finanças.

O PCP questionou ainda se «vai o Governo lavar as mãos, como Pilatos, ou desta vez vai intervir para o cumprimento da Lei e da Constituição, mostrando que Portugal é um país que se dá aos respeito e que a Lone Star não pode aplicar a lei da selva».

 



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