No âmbito das comemorações do centenário da sua fundação, o PCP homenageou, simbolicamente, no dia 2 de Março, todos os homens e mulheres que, tendo dedicado a sua vida à luta dos trabalhadores e do povo português e ao ideal e projecto comunistas, tombaram nesse combate.

As iniciativas – dadas a conhecer na edição anterior do Avante! – decorreram em Alcântara, na Rua da Creche, junto à placa que homenageia José Dias Coelho, assassinado pela PIDE em 19 de Dezembro de 1961; em Baleizão, Beja, junto ao memorial a Catarina Eufémia, onde foi assassinada a 19 de Maio de 1954; na Estrada de Bucelas, Loures, no local onde Alfredo Diniz (Alex) foi assassinado, em 4 de Julho de 1945; no Escoural, Montemor-o-Novo, junto ao monumento à Reforma Agrária, onde Caravela e Casquinha foram assassinados em Setembro de 1979.

No Cemitério do Alto de S. João, o Secretário-geral do PCP interveio junto ao Monumento em memória das vítimas do Tarrafal. «48 anos de ditadura fascista ficaram marcados por sucessivos crimes que os portugueses não esquecem e as novas gerações têm o direito de saber», recordou Jerónimo de Sousa, afirmando que o Partido «continuará a ser digno do seu heróico passado de luta, firme e convicto na luta presente, de olhos postos no futuro, sempre com a classe operária, os trabalhadores e o povo». «Assim é o PCP e assim continuará a ser, imprescindível e decisivo na luta pelos direitos e pela melhoria das condições de vida, no processo de transformação social pela democracia e o socialismo. O futuro tem Partido!», assegurou.