O candidato do Partido Democrata, Joe Biden, pronunciou na noite de sábado, 7, o seu discurso de vitória nas eleições presidenciais, depois dos grandes media do país terem garantido o seu triunfo em número de «grandes eleitores» e também em votos escrutinados. No entanto, em alguns estados decisivos a contagem de votos ainda não terminou o haverá uma recontagem, por exigência da candidatura de Donald Trump.

Dos «grandes eleitores» do colégio de 538 membros, que elegerá o novo presidente norte-americano, com base nos resultados estaduais, Biden assegurou 290 delegados (mais do que os 270 necessários para triunfar) e Trump 214, havendo ainda 34 por atribuir. Nas urnas, mais de 76,3 milhões de eleitores votaram no candidato do Partido Democrata, tendo o candidato do Partido Republicano recebido cerca de 71,5 milhões de votos, numas eleições muito participadas.

Soube-se, entretanto, na terça-feira, 10, que o procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, nomeado por Trump, autorizou na véspera investigações por «alegações substanciais» de irregularidades na contagem dos boletins de voto, antes da certificação dos resultados estaduais.

Deste modo, procuradores federais poderão investigar a contagem dos boletins de voto, algo que não era permitido normalmente até a eleição estar certificada.

Os estados têm até 8 de Dezembro para resolver as disputas eleitorais, incluindo recontagens de votos e contestações judiciais. Os membros do colégio eleitoral devem reunir-se a 14 do próximo mês para finalizar o processo. A posse do novo presidente está marcada para 20 de Janeiro de 2021.