Falsificação da História da II Guerra Mundial em resolução dos 75 anos da ONU

As Nações Unidas vão homenagear todas as vítimas da II Guerra Mundial em 1 de Dezembro próximo, no 75.º aniversário da organização – mas um parágrafo celebrando a derrota do fascismo como um legado comum foi apagado da proposta de resolução, apresentada pela Rússia.

Segundo noticia o jornal britânico Morning Star, na edição de sexta-feira, 6, «com o apoio dos EUA e de outros países ocidentais, a Alemanha promoveu uma emenda da proposta de resolução, removendo uma parte do texto que salientava que a vitória sobre a Alemanha nazi e sobre o Japão imperial era um legado comum de todos os membros das Nações Unidas e que condenava a profanação ou destruição de “monumentos erigidos em memória daqueles que combateram na guerra pelo lado das Nações Unidas”».

A emenda alemã foi aprovada por 54 votos a favor contra 40, com 45 abstenções.

Desde o golpe de 2014 na Ucrânia, apoiado por grupos fascistas, o governo ucraniano tem celebrado como «heróis anti-soviéticos» o colaborador nazi Stepan Bandera e a sua Organização dos Nacionalistas Ucranianos, que massacrou centenas de milhares de pessoas. O governo demoliu monumentos aos soldados do Exército Vermelho e mudou o nome de ruas em sua honra.

Um representante alemão disse cinicamente que o criticismo da proposta de resolução russa era «altamente lesivo da sensibilidade de vários Estados membros», por causa das «divisões dolorosas na Europa» que se seguiram à derrota do fascismo.

O Parlamento Europeu adoptou em Setembro de 2019 uma inaceitável resolução culpando a União Soviética pelo inicio da II Guerra Mundial, uma resolução que causou a indignação de todos os verdadeiros democratas e antifascistas em todo o mundo – a União Soviética suportou os maiores sacrifícios para a derrota dos nazis, perdendo mais de 20 milhões de vidas.




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