Comício na Maia evidencia candidatura ímpar

No domingo, 8, o Fórum Maia, nessa mesma cidade, encheu-se de apoiantes, mesmo até ao limite permitido naquele espaço, num comício da campanha presidencial de João Ferreira. A tarde começou com um espectáculo de dança com Vasco Otero, seguindo-se a leitura de poesia. A condução da iniciativa ficou a cargo de Alfredo Maia, jornalista, que apresentou os quatro apoiantes da candidatura que intervieram naquela ocasião.

O primeiro, o professor universitário João Veloso, congratulou-se por «termos a sorte de não termos que escolher entre um burro e um elefante» nas nossas eleições presidenciais, agradecendo, mais tarde, a João Ferreira «por não nos deixar sem voz e sem bandeira». Marisa Ribeiro, trabalhadora do comércio e dirigente sindical, aludindo às enormes dificuldades que os trabalhadores portugueses enfrentam, lembrou que «só tendo um presidente à altura é que se conseguirá melhorar a vida dos trabalhadores», concluindo que «esse, sem dúvida, é o João Ferreira».

Também demonstrando publicamente ali o seu apoio, Merlinde Madureira, médica, referindo-se ao actual período difícil no Serviço Nacional de Saúde, relembrou que «esquecemos a saúde e o que é necessário para que um país seja saudável, e lembramo-nos disso somente quando há uma pandemia». Na sua intervenção, enalteceu João Ferreira como tendo as características e o «saber político e toda a sua asserção» e que logo «vai saber ser capaz de colocar no sítio o que tem que estar no sítio». Por seu lado, o engenheiro Honório Novo afirmou que «temos agora uma candidatura» que, «ao contrário do que fez o actual inquilino de Belém, não se limitará a jurar a Constituição», mas sim «em cumprir e, de facto, fazer cumprir a Constituição».

José Pinto, assistente social e mandatário regional da candidatura presidencial de João Ferreira, sublinhou ali que apesar dos condicionalismos sanitários, «não podemos confinar o protesto, não podemos confinar a reivindicação», nem o esclarecimento, e que aquela candidatura «tem força» e a «capacidade de responder aos problemas que o País enfrenta».

Impulso colectivo

Na sua intervenção, João Ferreira começou por afirmar que a candidatura que assume «é também vossa» e que é esse «impulso colectivo» que permitirá «abrir um horizonte de esperança no nosso país», que, por sua vez, é «uma esperança mas também uma necessidade concreta».

Aludindo aos «tempos sombrios» que vivemos, o candidato presidencial lembrou que existem lições a retirar. Entre elas que «em Portugal, foi e é com o SNS, e só com o SNS, uma valiosa conquista de Abril, que podemos contar para defender a nossa saúde». Também relativamente à «importância dos trabalhadores» que, não sendo «uma evidência de agora», ficou, «mesmo no período mais difícil do confinamento», claramente demonstrado que «foram eles que «mantiveram e que mantêm o País a funcionar», e que «são os trabalhadores que criam a riqueza e presta um conjunto de serviços essenciais». Considerando os trabalhadores imprescindíveis, lembrou que «aquilo que nos é imprescindível, temos que cuidar e valorizar».

Para João Ferreira, nenhuma das dificuldades que se enfrentam começou agora, exemplificando que «ficou demonstrada ainda mais claramente o enorme risco da enorme dependência» do País em diversos aspectos, agravada pelo «desaproveitamento» das suas imensas potencialidades, assim como, relacionada com a anterior, «a importância do mercado interno nacional».

Relativamente à actual resposta específica à situação sanitária no País, o candidato presidencial João Ferreira considerou que o «estado de emergência não cria nenhuma das medidas que são necessárias, e que tardam, para o combate eficaz à pandemia», como o são os «recursos em falta no SNS» ou os investimentos públicos necessários em sectores como a educação, os transportes e outros.

João Ferreira terminou a sua intervenção afirmando que aquela candidatura «tem a têmpera dos que não se escondem, dos que não desertam e não se rendem e que lutam até às últimas consequências pela liberdade e pela democracia».



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