Nas pedreiras e nas minas trabalhadores esperam justiça
LUTA O fim dos cortes nas pensões de reforma dos trabalhadores das pedreiras e minas, decorrentes da aplicação do factor de sustentabilidade, estava prometido para Outubro de 2019 e continua por concretizar.
Os cortes deviam cessar em Outubro de 2019 mas mantêm-se
O PCP promoveu no dia 1, em Bencatel, uma tribuna pública com trabalhadores das pedreiras, em que participou João Oliveira, da Comissão Política. O dirigente e deputado comunista reafirmou o empenho e compromisso do Partido para efectivar este direito (plasmado em lei por iniciativa comunista) e garantir que não há discriminações entre trabalhadores em função do ano de reforma.
Dias antes, em Grândola (ver páginas 5 e 6), Jerónimo de Sousa deixara já expresso que o PCP cá está «para ver se vai mesmo ser feita justiça aos trabalhadores das pedreiras e das minas», numa alusão ao anúncio feito pelo Governo de que foi entretanto aprovado o fim do corte nas pensões para aqueles trabalhadores, quase um ano após o prazo que estava fixado. «É caso para dizer mais vale tarde do que nunca!», sublinhou o Secretário-geral.
O dirigente comunista lembrou ainda que há mais de 20 anos que o PCP se bate por condições de reforma justas e dignas para estes trabalhadores. Em 2019, acrescentou, conseguiu-se que os trabalhadores das pedreiras e das lavarias das minas finalmente passassem a ter acesso ao regime de reforma antecipada dos mineiros, tendo em conta a penosidade do seu trabalho.