CDU dá voz às populações do Funchal
ACESSIBILIDADES No Funchal «avolumam-se os exemplos das desigualdades sociais, territoriais e de acessos a serviços essenciais», denunciou Herlanda Amado, eleita da CDU na Assembleia Municipal.
As populações sabem que podem contar com a CDU
Numa iniciativa política em São Martinho, realizada no passado dia 25, Herlanda Amado deu como exemplo os moradores da Travessa do Pico da Igreja, no Caminho de São Martinho, que exigem há vários anos por melhores acessibilidades.
«Ao longo dos anos tem sido prometido o alargamento da Travessa do Pico da Igreja, para que possa ser concretizada a ligação ao Caminho do Amparo, garantindo assim a circulação automóvel de viaturas ligeiras e acesso das viaturas de emergência e de socorro, bem como uma outra via de acesso e escoamento de trânsito», recordou a eleita da CDU, salientando que a intervenção garantiria «melhorias substanciais de qualidade de vida aos moradores de uma vasta área».
Estes moradores mobilizaram-se e, no decorrer do ano passado, promoveram uma petição, que recolheu centenas de assinaturas, reivindicando a construção do acesso rodoviário. No entanto, até agora, «não existem garantias concretas por parte da Câmara Municipal do Funchal de que essa justa e legítima reivindicação venha a ser concretizada», observou Herlanda Amado, apelando: «É necessário que as populações continuem a lutar pelos seus direitos e a exigir da autarquia o cumprimento das promessas feias».
Zonas esquecidas
No dia 27, a CDU contactou com as populações da freguesia de Santo António. Herlanda Amado denunciou, uma vez mais, o «abandono a que foram votados» os moradores da Travessa do Laranjal, onde a «falta de pavimentação e o acesso deficitário» impedem, também ali, que uma ambulância possa fazer parte do caminho. «As zonas altas sempre foram áreas esquecidas» e ficaram «à margem do tão propagandeado desenvolvimento», acusou. Os acessos rodoviários não são a única queixa destes moradores.