Administração Pública na linha da frente
Ao exigir, no dia 19, o reforço dos serviços públicos e dos seus trabalhadores, a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública realçou que «na linha da frente responderam, desde o primeiro momento, trabalhadores que há mais de dez anos vêem os seus direitos mais básicos violentados e atacados», «sem aumentos, sem valorizações nas carreiras, sem garantia das condições de trabalho». Contudo,«não demoraram um segundo a dar a resposta pronta».
Na nota que divulgou à comunicação social, a Frente Comum salientou que «têm sido múltiplas as violações dos seus direitos», seja por falta de condições de protecção, de saúde e de segurança, por falta de medidas de protecção social para quem tem a seu cargo ascendentes, ou por várias situações detectadas pelos sindicatos.
Na sexta-feira, dia 20, a Frente Comum lembrou que nesse dia «os trabalhadores estariam em luta por aumentos salariais dignos, por uma efectiva negociação e pela valorização das carreiras, entre outras matérias».«Nenhum destes problemas foi resolvido e esta crise ainda os acentuará, caso não se tome as necessárias medidas», alertou, garantindo que «os trabalhadores da Administração Pública não desarmam».