Washington tenta sabotar e impedir cooperação médica de Cuba no mundo
O governo cubano denunciou mais uma agressão dos EUA que, através da agência USAID, destinou verbas milionárias para «obstaculizar, desacreditar e sabotar» a cooperação médica de Cuba com outros países, reconhecida mundialmente.
Uma declaração do Ministério dos Negócios Estrangeiros explica que a agressão soma-se às «grosseiras pressões exercidas sobre vários governos para obstaculizar a cooperação cubana». O texto acrescenta que esta acção prossegue manobras anteriores, com iguais propósitos, como o programa especial visando o roubo de recursos humanos formados em Cuba.
Havana qualificou de «calúnia imoral» as alegações norte-americanas, sem fundamento, de que Cuba «incorre no tráfico de pessoas ou na prática da escravidão», as quais visam denegrir o trabalho meritório que voluntariamente têm desenvolvido ao longo da história centenas de milhares de profissionais e técnicos de saúde cubanos em vários países, particularmente no Terceiro Mundo.
Trata-se de «um insulto aos programas de cooperação bilateral e intergovernamental, todos legitimamente estabelecidos entre o governo cubano e os governos de dezenas de países, que foram consistentes com as directrizes das Nações Unidas sobre a cooperação Sul-Sul e responderam aos requisitos de saúde que esses próprios governos definiram soberanamente».
Cuba reafirma que «o acesso à saúde é um direito humano» e que os EUA cometem um crime procurando «negá-lo ou obstruí-lo por motivos políticos ou de agressão».