Protestos no Brasil em defesa da Amazónia e contra Bolsonaro

Políticos, ambientalistas e membros de diversas organizações protestaram novamente no domingo, 25, nas cidades brasileiras de Ipanema, Belo Horizonte, Porto Velho e Piracicaba, em defesa da Amazónia e contra a política ambiental do governo de Jair Bolsonaro.

Em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, os manifestantes levavam cartazes com palavras em defesa do pulmão do mundo, a Amazónia. Várias organizações não-governamentais participaram nos protestos. Também houve pedidos de demissão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que afirmou numa entrevista que a Amazónia não era da Humanidade mas apenas dos brasileiros.

«Estou aqui para levantar a bandeira da preservação do meio ambiente. As queimadas na Amazónia evidenciaram a importância de fazer isso», afirmou o conhecido músico Caetano Veloso, que se juntou ao protesto em Ipanema.

Já na sexta-feira, membros de ONG, estudantes e trabalhadores saíram às ruas de mais de 50 cidades do Brasil. Houve manifestações em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e outras urbes.

«Queimem Bolsonaro e não a Amazónia», «Fogo aos fascistas», «Viva a Amazónia», «Fora Bolsonaro» e «Fora Salles» foram algumas das frases empunhadas e entoadas pelos manifestantes que protestaram contra a destruição da maior floresta tropical do mundo.

Estatísticas do Instituto Nacional de Investigações Espaciais revelam que a região amazónica registou mais de metade dos 71.497 incêndios florestais detectados no Brasil entre Janeiro e Agosto, um número 83% superior ao mesmo período de 2018.




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