III Conferência Sindical do STAL em Matosinhos

O Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores da Ad­mi­nis­tração Local e Re­gi­onal, Em­presas Pú­blicas, Con­ces­si­o­ná­rias e Afins (STAL) re­a­lizou no dia 28, em Ma­to­si­nhos, a sua III Con­fe­rência Sin­dical, que de­correu sob o lema «Va­lo­rizar o tra­balho e os tra­ba­lha­dores, pelos va­lores de Abril e um Por­tugal so­be­rano». In­ter­vi­eram, entre muitos ou­tros, o pre­si­dente do sin­di­cato, José Cor­reia, e o Se­cre­tário-geral da CGTP-IN, Ar­ménio Carlos.

Os par­ti­ci­pantes na con­fe­rência, oriundos de todo o País, de­ba­teram as ideias in­cluídas num do­cu­mento-base e apro­varam uma moção que exige ao Con­selho Di­rec­tivo da ADSE e ao Go­verno o res­peito pelos be­ne­fi­ciá­rios, que, lembra-se, as­se­guram 93 por cento das re­ceitas da­quele sub­sis­tema. Exige-se ainda que a ADSE deixe de servir para fi­nan­ciar «po­lí­ticas eco­nó­micas» e sa­tis­fazer os grupos pri­vados da saúde.

Ana­li­sando a ac­tual si­tu­ação so­cial e po­lí­tica, o STAL con­clui haver ainda muito a fazer em ques­tões como o sa­lário mí­nimo na­ci­onal, as con­di­ções de tra­balho, a pre­ca­ri­e­dade e a dig­ni­fi­cação das car­reiras. Estas são ques­tões que, con­clui o sin­di­cato, terão de estar pre­sentes no mo­mento dos tra­ba­lha­dores exer­cerem a sua opção de voto no pró­ximo dia 6 de Ou­tubro. No do­cu­mento de­ba­tido as­sume-se estas elei­ções como «ex­tre­ma­mente im­por­tantes para dar mais força na As­sem­bleia da Re­pú­blica às forças po­lí­ticas de es­querda».




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