EUA ameaçam a paz

A retirada dos EUA do Tratado sobre Comércio de Armas (ATT, na sigla inglesa) significa, para o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), um «sinal negativo, que poderá ter consequências para a paz e a segurança globais».

Numa nota tornada pública anteontem, 14, ao final do dia, o CPPC lembra que o tratado em causa (ATT, na sigla inglesa) visa «regular e controlar a venda de armas convencionais», abrangendo não apenas armamento ligeiro, mas também «tanques, carros de combate, artilharia, aviões e helicópteros militares, vasos de guerra, mísseis e lançadores». A organização recorda ainda que os EUA são o país «com maiores despesas militares e o principal exportador de armamento do planeta».

A retirada dos EUA de tratados internacionais destinados a suster a corrida aos armamentos e promover o desanuviamento e desarmamento não é inédita, longe disso. Em 2002, os EUA abandonaram o Tratado de Mísseis Antibalísticos, celebrado em 1972 com a União Soviética, e avançaram com a instalação do sistema de «escudo anti-míssil», procurando provocar um «claro desequilíbrio de forças nucleares»; o mesmo aconteceu, mais recentemente, com o Acordo sobre Armas Nucleares de Alcance Intermédio, que proibia mísseis balísticos de alcance intermédio. O mesmo pode vir a suceder, em breve, com o Tratado de Redução de Armas Estratégicas.




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