FMJD reforça-se na Venezuela

No Conselho Geral (CG) da Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD), que decorreu de 9 a 11 de Abril, em Caracas, Venezuela, participaram 35 organizações oriundas de todo o mundo, entre as quais a JCP.

A realização deste importante acontecimento – acolhido pelas juventudes do PSUV e Comunista da Venezuela – teve um «significado maior», tendo em conta a operação golpista e de afronta à soberania e independência da República Bolivariana da Venezuela salientaram, ao Avante!, Luís Silva e Vasco Marques, da Direcção Nacional da JCP.

As imagens de «caos», que diariamente são transmitidas nos órgãos de comunicação social, «não correspondem à verdade», assegurou Luís Silva, descrevendo «uma vida normal, numa cidade normal (Caracas), de um povo que passa dificuldades face ao bloqueio imposto pelos EUA», mas que tem «uma alegria muito grande» e continua a «resistir e a defender a soberania do seu país». A FMJD marcou entretanto uma Campanha Mundial de Solidariedade com a Venezuela para 14 de Junho deste ano.

Sobre a reunião do CG, onde inevitavelmente se abordou «a situação mundial actual», Luís Silva destacou a importância de «trocar experiências e conhecer a realidade dos outros países», assim como a marcação, para Dezembro deste ano, no Chipre, da Assembleia Geral Electiva da FMJD. «O reforço da Federação, neste tempo de ofensiva do imperialismo, é muito importante», salientou.

Missão de solidariedade
Nos dias 12 e 14 de Abril, Caracas acolheu a 2.ª Missão Internacional de Solidariedade com o Povo da Venezuela, com membros da FMJD e do Conselho Mundial da Paz. Do vasto conjunto de iniciativas, também com a participação do Conselho Português para a Paz e Cooperação, Vasco Marques destacou a deposição de flores na estátua de Simón Bolívar, um encontro com o presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, e uma visita a um dos bairros da «Missão Vivenda», programa social iniciado em 2011 pelo então presidente Hugo Chávez, com o objectivo de entregar três milhões de casas até ao final deste ano. «Num desses bairros, entrámos numa escola onde as crianças inscreveram, em cartazes, as conquistas da Revolução Bolivariana, como habitação, educação e saúde», salientou o jovem comunista.

 



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