Fracassarão intentos dos EUA de destruir Revolução Cubana
BLOQUEIO O governo dos EUA está a reforçar o bloqueio económico, financeiro e comercial contra Cuba. Faz parte da agenda de Washington a destruição da Revolução Cubana – intento que fracassará.
EUA canalizam verbas milionárias para a contra-revolução em Cuba
O presidente Miguel Díaz-Canel denunciou a tentativa dos Estados Unidos de reforçar o cerco económico a Cuba através da Lei Helms-Burton.
O dirigente cubano interveio no sábado, 13, em Havana, no Palácio das Convenções, na sessão extraordinária da Assembleia Nacional do Poder Popular, dizendo que Washington procura activar uma norma dessa lei para devolver os cubanos ao princípio da História, quando eram «uma nação escrava de um império».
Essa legislação norte-americana, feita em 1996, «é o bloqueio de 60 anos convertido em lei», resumiu o presidente, afirmando que a administração norte-americana despreza o multilateralismo e quer fazer regressar o mundo aos piores dias. «Ela fez retroceder a sua relação com Cuba fabricando falsos incidentes acústicos e canalizando verbas milionárias para a contra-revolução e subversão política», denunciou.
«Não podemos subestimar a escalada da ofensiva estado-unidense, já que aumentou a perseguição financeira e o bloqueio económico e comercial contra Cuba», alertou Díaz-Canel.
Na véspera, o presidente garantiu que a aspiração do governo dos EUA de destruir a Revolução Cubana com o recrudescimento da sua política hostil já fracassou e voltará a fracassar. Escrevendo na rede social Twitter, denunciou que o intensificar do bloqueio, a guerra económica e a continuada ameaça da Lei Helms-Burton – uma norma sem precedentes contra qualquer país – visam destruir a Revolução em Cuba.
No mesmo dia, o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, falando também perante o parlamento, reiterou que Cuba não aceita chantagens e manterá a sua posição de solidariedade e apoio à Venezuela.
De igual modo, os deputados cubanos da comissão de Relações Internacionais aprovaram uma declaração de apoio à Venezuela, à Revolução Bolivariana e ao presidente constitucional, Nicolás Maduro. O documento exorta «todos os parlamentares de boa vontade no mundo» à solidariedade com a Venezuela e o seu povo.