Ao sabotar a produção de energia eléctrica na Venezuela, sectores violentos da oposição procuram semear o descontentamento na população para lograr «fins desestabilizadores e saciar a sua ânsia de poder» por vias inconstitucionais, afirma uma nota oficial.

A primeira sabotagem, com características semelhantes à que ocorreu a 7 de Março, ocorreu ao meio-dia de segunda-feira, 25, mas foi rapidamente neutralizada pelos trabalhadores da Corporação Eléctrica Nacional. Depois da reposição da situação, «mãos criminosas provocaram um incêndio de grande dimensão» na central hidro-eléctrica Simón Bolívar, conhecida por El Guri, no Estado de Bolívar, com o objectivo de colapsar a produção e distribuição da electricidade.

O governo bolivariano precisou que desde o primeiro momento dos ataques empreendeu todos os esforços para restabelecer o fornecimento de energia eléctrica e ordenou todas as acções para a manutenção da segurança cidadã e a tranquilidade pública, assim como a atenção às necessidades da população. A «acção terrorista» afectou grande parte do território, perturbando transportes, abastecimento de água e comunicações.

Enaltecendo o nível elevado de consciência demonstrado pelo povo venezuelano num momento difícil, o governo assegura que estes ataques serão derrotados.

O Ministério Público venezuelano anunciou, entretanto, a detenção de seis indivíduos presumivelmente implicados na nova sabotagem da central El Guri.