Povo da Venezuela vigilante contra acções de sabotagem
VIGILÂNCIA Dirigentes venezuelanos exortaram o povo a fortalecer a vigilância contra possíveis actos de sabotagem no fornecimento de electricidade, gás e água, com o objectivo de gerar o caos no país.
O imperialismo não enfraquece a força popular
O presidente da Venezuela qualificou de «extraordinária» a manifestação, realizada no sábado, 16, em Caracas, para celebrar a vitória face à sabotagem no sistema de produção de electricidade ocorrida há duas semanas.
Nicolás Maduro realçou que as agressões da direita venezuelana e da administração estado-unidense e seus aliados não enfraquecem a força popular. «Extraordinária mobilização do valoroso povo de Caracas que demonstra uma vez mais dignidade e consciência patriótica. As agressões imperialistas não diminuem a força popular que se mobiliza pela paz e a defesa da pátria», escreveu o presidente na rede social Twitter.
Intervindo no final da manifestação, o primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, exortou a população venezuelana a proteger os serviços públicos vitais de possíveis acções de sabotagem com o objectivo de gerar o caos no país. E instou as forças revolucionárias a reforçar a vigilância nas centrais eléctricas, nas instalações de abastecimento de água e gás, pois os «sectores apátridas» apoiados pela administração dos EUA demonstraram já que «não têm escrúpulos».
Norte-americanos em Caracas
O presidente Maduro recebeu em Caracas um grupo de representantes do conselhos da paz dos Estados Unidos e Canadá, que visitaram a Venezuela para observar a realidade.
No Palácio de Miraflores, os visitantes afirmaram que puderam verificar como as corporações da comunicação mentem ao mundo sobre a suposta crise humanitária que existe no país bolivariano.
Por outro lado, condenaram as constantes ameaças do presidente Donald Trump à soberania da Venezuela. E informaram que, de regresso aos seus países, organizarão no próximo dia 30, em Washington, junto da Casa Branca, um protesto para exigir o fim da ingerência dos EUA.