URAP pede firmeza democrática para os inimigos da liberdade

ALERTA Para a União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), a manifestação de carácter fascista, marcada para 1 de Fevereiro, em Lisboa, é atentatória da Constituição da República Portuguesa (CRP).

O poder do Estado democrático tem de ser afirmado

Numa carta dirigida ao presidente da Assembleia da República (AR), ao presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais da AR, ao ministro da Administração Interna e ao Procurador-Geral da República, a propósito de uma manifestação projectada para amanhã, por «saudosistas do regime finado em Abril de 1974», a URAP alerta para as «manobras antidemocráticas» que «urge impedir que vão por diante».

Aos responsáveis na orgânica do Estado de direito democrático, os antifascistas recordam que «extractos sociais saudosistas do fascismo salazarista» estão, agora, a «tentar forçar a reabilitação da figura política de Salazar». «As liberdades democráticas não podem ser invocadas para justificar o ataque à liberdade, assim como a defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos», é uma «obrigação indeclinável do regime democrático que a CRP consagra», refere a organização.

Movimentações políticas
O calendário eleitoral do corrente ano – a começar pelas eleições para o Parlamento Europeu, a 26 de Maio – é, assim, «motivo de particulares movimentações políticas, especialmente no nosso País e na Europa, com inevitáveis reflexos na nossa política interna».

«As questões de segurança e da ordem pública vão ser marcantes, tanto mais que a Europa tem sido alvo de forças políticas sociais que, a partir das dificuldades originadas pelos movimentos migratórios, procuram auferir em seu proveito os fenómenos de inspiração nacionalista, racista, neofascista ou neonazi que nela se inspiram», adverte a carta assinada por Levy Baptista e Marília Villaverde Cabral, respectivamente, presidente da Assembleia Geral e Coordenadora do Conselho Directivo da URAP.

 



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