Esvaziamento de competências em Lisboa
No dia 24 de Janeiro, o PCP votou contra as propostas de alteração aos estatutos da EMEL e contratos de mandato, que foram aprovados com os votos favoráveis do PS e do BE em reunião da Câmara de Lisboa (CML). Prossegue, desta forma, o «desmantelamento dos serviços e das equipas que durante anos deram suporte à tomada de decisões e governação da cidade», acusam os comunistas.
Dias antes, também em nota de imprensa, os vereadores do Partido voltaram a defender uma «intervenção global para eliminar o lixo da cidade», proposta que inclui a elaboração de um novo Plano Municipal de Gestão de Resíduos 2020-25, a contratação de mais trabalhadores e a aquisição de novos equipamentos. Para tal, a autarquia terá de reassumir os serviços de higiene urbana, assim como todas as suas responsabilidades, prestando um serviço público de qualidade.
Recorde-se que o PS, com os votos favoráveis do PSD e do BE, dividiu os serviços de higiene urbana em 25.
Defender os CTT
Na Assembleia Municipal de Lisboa foi aprovada, no passado dia 22, por iniciativa dos eleitos comunistas, uma proposta onde se exige uma «posição pública e firme» da autarquia em defesa da reposição da estação dos Correios de Xabregas. Do Governo reclama-se a recuperação de controlo público da empresa.