Mensagem do Governo não esconde contradição

REACÇÃO Pros­se­guir a re­cu­pe­ração de di­reitos e ren­di­mentos não é pos­sível com a po­lí­tica de di­reita, re­a­firmou Jorge Pires re­a­gindo à men­sagem da Natal do pri­meiro-mi­nistro.

O PCP tem apon­tado um con­junto de so­lu­ções

Em de­cla­ra­ções à co­mu­ni­cação so­cial logo após An­tónio Costa se ter di­ri­gido ao País, na noite de an­te­ontem, 25 de De­zembro, Jorge Pires afirmou que o Par­tido re­gista «a ideia de de­fesa dos di­reitos, de re­cu­pe­ração de ren­di­mento e de me­lhoria das con­di­ções de vida» a que o chefe do exe­cu­tivo aludiu na sua men­sagem de Natal. Ideia e me­didas das quais é im­pos­sível dis­so­ciar o PCP, su­bli­nhou.

Con­tudo, pros­se­guiu o membro da Co­missão Po­lí­tica, a pre­o­cu­pação ma­ni­fes­tada pelo pri­meiro-mi­nistro oculta uma con­tra­dição: «por um lado re­fere a re­cu­pe­ração dos di­reitos, a me­lhoria das con­di­ções de vida, mas de­pois a po­lí­tica que vem de­sen­vol­vendo e o ca­minho que aponta para o fu­turo vão ao con­trário dessas ne­ces­si­dades».

«Aliás, o PCP tem apon­tado um con­junto de so­lu­ções para a re­so­lução dos pro­blemas [do povo e do País] que exigem o rom­pi­mento dos com­pro­missos com o grande pa­tro­nato e com a UE. O facto de este Go­verno não ter sido capaz de romper com eles tem con­du­zido a que o cres­ci­mento eco­nó­mico e do em­prego fi­quem aquém das ne­ces­si­dades».

«Da parte do PCP», con­cluiu Jorge Pires, «con­ti­nu­a­remos a in­tervir como o temos feito até aqui, no sen­tido de apro­veitar todas as opor­tu­ni­dades para pros­se­guir o cres­ci­mento eco­nó­mico, a re­cu­pe­ração de ren­di­mentos e a con­quista de novos di­reitos».

Um maior in­ves­ti­mento nos ser­viços pú­blicos e nas fun­ções so­ciais do Es­tado foi igual­mente re­cla­mado pelo di­ri­gente co­mu­nista, para quem, em suma, «me­lhorar a vida dos por­tu­gueses só é pos­sível se houver o rom­pi­mento com esta po­lí­tica de di­reita e a adopção de uma po­lí­tica, pa­trió­tica e de es­querda, como temos vindo a de­fender».

 



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