Não à mercantilização do ambiente

A deputada comunista Ângela Moreira considerou que a pretexto do combate às alterações climáticas está a aprofundar-se o «incremento de mecanismos que visam mercantilizar o ambiente», sem que se questione a sua «perversidade e ineficácia», como é o caso do «mercado de carbono».

«A partir de um problema real continua a tentar impor-se mecanismos que dizem ser a solução do problema mas em nenhum momento se refere as consequências das suas acções», sublinhou, referindo-se ao capitalismo e à sua delapidação dos recursos naturais com o único objectivo de gerar o lucro.

Esta posição foi assumida dia 19, na AR, em pergunta dirigida à deputada do PEV Heloísa Apolónia que, em declaração política, lamentou que a Cimeira do Clima das Nações Unidas (COP24), em Katowice, Polónia, não tenha ido mais longe na «ambição política» de travar o aquecimento global.



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