Greve histórica na Ryanair
Pilotos da Ryanair na Alemanha, Bélgica, Holanda e Suécia uniram-se na maior greve da história da companhia de aviação de baixo custo, realizada dia 10.
A paralisação provocou o cancelamento de mais de 400 voos, afectando cerca de 67 mil passageiros, segundo números dos sindicatos.
Na Bélgica, dezenas de pilotos concentraram-se no aeroporto Charleroi, a Sul de Bruxelas, não para exigir aumentos salariais, mas sim a aplicação das legislações nacionais em cada país onde a companhia opera. «É uma exigência legítima», salientaram.
A Federação Internacional dos Trabalhadores dos Transportes (ITF) e a Federação Europeia dos Trabalhadores dos Transportes (EFT) pediram à União Europeia que elimine o vazio legal que permite a companhias como a Ryanair imporem condições laborais à revelia da leis vigentes em cada país.