Milhões prometidos não chegam às vítimas dos incêndios

PROTESTO Agricultores e produtores florestais de vários concelhos atingidos pelos incêndios de 2017 manifestaram-se, no dia 2, em Góis, para exigir «ajudas justas» ao Governo.

Atrasos na recuperação das habitações ardidas

Na acção, os manifestantes entregaram ao ministro da Agricultura, Capoulas Santos, e ministro-adjunto, Pedro Siza Vieira, um documento – subscrito pela Associação Distrital dos Agricultores de Coimbra (ADACO), Movimento Associativo de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Midões (MAAVIM) e Confederação Nacional de Agricultura (CNA) – onde se reafirma a necessidade de o Executivo PS corrigir «várias das injustiças cometidas», nomeadamente pelo Ministério da Agricultura, no processo de atribuição das ajudas «para acudir aos prejuízos dos incêndios» que ocorreram no ano passado.

«Aliás, a Assembleia da República aprovou recentemente um conjunto de correcções positivas a esse processo e que, agora, ao Governo cumpre respeitar e concretizar», acentuam a ADACO, o MAAVIM e a CNA, reclamando a reabertura das candidaturas às ajudas até cinco mil euros e a criação de melhores apoios financeiros, públicos, ao desenvolvimento e ao investimento dos agricultores e produtores florestais. «Muitos ficaram de fora e foram milhares os eliminados pela burocracia», denunciam.

Propostas concretas
Agricultores e produtores florestais exigem, também, a reabertura da medida 6.2.2 com valores actuais de mercado e permitindo as devidas correcções; a criação de ajudas por perda de rendimentos; retirada das madeiras «salvadas» a preços remuneradores.

As organizações representativas dos agricultores e produtores florestais – que querem ser recebidas em audiência pelo primeiro-ministro – dão ainda conta de atrasos «inadmissíveis» na recuperação das habitações ardidas, bem como de caminhos agrícolas, acessibilidades, infra-estruturas e vários equipamentos públicos ou privados, de interesse histórico ou público, destruídos.

 



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