PCP insiste no alargamento do passe social em Lisboa

O PCP continua a defender o alargamento do passe social intermodal a toda a Área Metropolitana de Lisboa, todos os operadores e carreiras e consequente diminuição de custos para os utentes. Esta é uma reivindicação antiga dos comunistas, que desenvolveram nos últimos anos uma grande campanha nesse sentido, que culminou com a apresentação de uma proposta de lei, chumbada em Outubro de 2016 por PS, PSD e CDS, com a abstenção do BE.

Entretanto, lembram os comunistas num folheto que estão a distribuir às populações da área metropolitana, «os transportes públicos continuaram a definhar, por excesso de promessas e ausência de uma verdadeira política de promoção da mobilidade». Os investimentos na infra-estrutura e equipamentos continuam bloqueados, tal como a contratação dos trabalhadores em falta para a resposta operacional das empresas.

Esta realidade motivou o lançamento de uma nova campanha pública, intitulada «Por mais e melhores transportes públicos!», que tem como uma das principais prioridades o acesso a toda a rede com um mesmo título de transporte, através do alargamento do passe social intermodal no sentido proposto pelo Partido. No cartaz da campanha lê-se, a este propósito, que esta medida «é possível, é mais rentável, é mais barato, é mais ecológico e serve toda a gente!».

O PCP realça que o alargamento do passe representaria «a mais estrutural das medidas para atrair utentes ao sistema», o que acabaria por se traduzir não só em custos mais baixos para as populações como no aumento global das receitas das empresas, já não à custa do aumento do preço mas do número de utilizadores. Para os comunistas, «é tempo de acabar com os mais de dois mil títulos de transporte diferentes na nossa região, de colocar todas as empresas dentro do passe social intermodal e de acabar com a autorização, para algumas empresas privadas, de excluírem carreiras do passe intermodal».



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