Senadores estado-unidenses contra intervenção no Iémene

GUERRA O fim do en­vol­vi­mento dos EUA na agressão ao Ié­mene, pela co­li­gação li­de­rada pela Arábia Sau­dita e pelos Emi­ratos Árabes Unidos, foi pe­dido por con­gres­sistas norte-ame­ri­canos.

A guerra no Ié­mene pro­vocou a pior crise hu­ma­ni­tária mun­dial

LUSA

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Os se­na­dores Bernie San­ders, do Ver­mont (in­de­pen­dente), Mike Lee, do Utah (re­pu­bli­cano) e Chris Murphy, do Con­nec­ticut (de­mo­crata) apre­sen­taram uma re­so­lução con­junta so­li­ci­tando o fim da in­ter­venção dos Es­tados Unidos no con­flito ie­me­nita, com o ar­gu­mento de que a par­ti­ci­pação mi­litar de Washington não foi au­to­ri­zada pelo Con­gresso.

Se­gundo a edição on-line da re­vista The Na­tion, os três anos de guerra no Ié­mene pro­vo­caram «a pior crise hu­ma­ni­tária no mundo». O blo­queio de im­por­ta­ções im­posto àquele país do Médio Ori­ente por sau­ditas e ali­ados, de acordo com uma fonte das Na­ções Unidas, lançou 8,4 mi­lhões de ie­me­nitas para a fome. E se­gundo a Unicef, estão a morrer cri­anças ie­me­nitas a uma média de uma em cada 10 mi­nutos, ví­timas de do­enças que po­diam ser evi­tadas.

Apesar dos apelos da co­mu­ni­dade in­ter­na­ci­onal, para o fim de todas as hos­ti­li­dades e o termo do blo­queio, per­mi­tindo que ali­mentos, com­bus­tível, água e me­di­ca­mentos che­guem ao povo ie­me­nita, os EUA con­ti­nuam a prestar apoio mi­litar à «guerra sel­vagem» con­du­zida pela co­li­gação en­ca­be­çada por Riade.

Além de pres­tarem in­for­ma­ções mi­li­tares e de as­se­gu­rarem o re­a­bas­te­ci­mento aéreo dos bom­bar­deiros sau­ditas, os mi­li­tares norte-ame­ri­canos, se­gundo a NBC News, «au­men­taram dras­ti­ca­mente a sua cam­panha aérea no Ié­mene», ao longo de 2017, «le­vando a cabo seis vezes mais ata­ques aé­reos do que em 2016, de acordo com dados o co­mando cen­tral» das forças ar­madas dos EUA.




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