O presidente da Bolívia, Evo Morales, advertiu, a semana passada, que «qualquer ameaça militar imperialista contra a paz na Venezuela e na nossa região será derrotada pela dignidade, soberania e unidade dos povos». A mensagem do chefe de Estado boliviano visou a visita do chefe do comando Sul das forças armadas dos EUA, Kurt Tidd, ao município de Tumaco, na Colômbia, realizada com o alegado objectivo de «preparar respostas de segurança» face à «desestabilização» protagonizada pela Venezuela, bem como o périplo do secretário de Estado norte-americano por cinco países latino-americanos.

Na sequência da passagem de Rex Tillerson pelo subcontinente sul-americano, o Brasil decidiu implementar operações fronteiriças mais rigorosas com a Venezuela e ao Panamá chegaram cerca de 400 militares dos EUA.