Nova Rota de Seda incrementa comércio

Em 2017, um total de 3673 comboios de mercadorias viajaram da China para a Europa, número superior ao conjunto do registado nos seis anos anteriores, o que representa uma subida homóloga de 116%, informou esta semana a Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento (CNRD) chinesa.

Segundo Yan Pengcheng, porta-voz da CNRD, citado pela Lusa, houve ainda um aumento no valor das mercadorias transportadas e no número de comboios que regressou da Europa.

«Estas rotas não só promovem o comércio entre os países por onde passam, mas também fomentam a abertura económica dos respectivos países», afirmou Yan, sublinhando que houve uma melhoria na eficiência. «No início, eram precisos mais de 20 dias para chegar [à Europa], mas agora bastam entre 12 e 14», disse, enfatizando o facto de o custo de operação daquelas rotas ter caído 40% desde que entraram em funcionamento.

A China conta já com um total de 61 rotas, que têm origem em 38 cidades diferentes do país, com destino a 36 cidades europeias, distribuídas por 13 países.

Em 2017, foram incorporados 23 novas cidades e cinco novos países a estas ligações ferroviárias, no âmbito do mega plano de infra-estruturas «Nova Rota da Seda». Lançado em 2013 pelo presidente chinês, Xi Jinping, o plano inclui uma malha ferroviária intercontinental, novos portos, aeroportos, centrais eléctricas e zonas de comércio livre.

 



Mais artigos de: Europa

Aumento sem precedentes dos multimilionários

DESIGUALDADE Os mais ricos que representam um por cento da população mundial arrecadaram mais de 80 por cento da riqueza criada no mundo em 2017, informa o relatório da Oxfam, divulgado esta segunda-feira, 22.

SPD alemão aceita negociar com Merkel

O congresso federal do Partido Social-Democrata alemão (SPD), realizado em Bona, aprovou no domingo, 21, a abertura de negociações formais para uma nova coligação de governo com a União Democrata-Cristã da chanceler Angela Merkel. A proposta, apresentada pelo...

Plano Juncker II: a propaganda continua

No início do seu mandato, em 2014, o presidente da Comissão Europeia, J.C. Juncker, quis lançar um dito «ambicioso» plano de investimento destinado a «relançar o crescimento económico na União Europeia». Sem fundos adicionais,...