Itália volta às urnas

O governo italiano convocou para o próximo dia 4 de Março novas eleições legislativas no país. A decisão foi tomada depois de o presidente transalpino, Sergio Mattarella, ter assinado o decreto de dissolução do parlamento, isto aós de ter consultado o primeiro-ministro, Paolo Gentiloni, e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Laura Boldrini e Pietro Grasso, respectivamente.

Nos últimos 70 anos foram constituídos em Itália 64 governos. Só nesta legislatura (desde 2013), Paolo Gentiloni é já o terceiro presidente do conselho de ministros, isto depois das demissões de Enrico Letta e, posteriormente, de Matteo Renzi, também eles do Partido Democrático (PD).

O mandato de Gentiloni pode, porém, vir a prolongar-se, uma vez que as três forças políticas mais bem colocadas nas sondagens – Força Itália, PD e Movimento Cinco Estrelas - , dificilmente obterão uma maioria e ainda mais dificilmente se unirão para formar governo.




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