Greves no ambiente

Os trabalhadores da Águas do Tejo Atlântico (AdTA, do Grupo Águas de Portugal) fizeram greve de 24 horas no dia 14 e deram um mês à administração para avançar na uniformização das condições de trabalho e outras matérias do caderno reivindicativo. O índice médio de adesão foi de 75 por cento no sector operativo, segundo a Comissão Intersindical (SITE CSRA e STAL) e praticamente total na ETAR de Lisboa (Alcântara) e no Oeste, com encerramento de várias estações de tratamento de águas residuais. Na concentração em Alcântara, onde estiveram Manuel Gouveia, do Comité Central do PCP, e Ana Margarida Carvalho, cabeça-de-lista da CDU para a Assembleia Municipal de Lisboa, ficou marcado um plenário geral para 20 de Setembro.

Na Resiestrela (Grupo EGF), também no dia 14, teve lugar uma greve de 24 horas, que começou com adesão total no aterro e centro de triagem do Fundão, informou o STAL, adiantando que, ao início da tarde, apenas dois de 63 trabalhadores se apresentaram ao serviço. Os trabalhadores lutam pelo direito à negociação colectiva e exigem aumentos salariais e descongelamento das progressões, entre outras questões colocadas no caderno reivindicativo. Naquele dia começou também uma greve ao trabalho extraordinário, que deverá manter-se até ser firmado um acordo de empresa.

 



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