A segunda maior transportadora aérea da Alemanha declarou falência, dia 15, depois de o seu principal accionista, a Etihad Airways, do Dubai, detentora de 30 por cento do capital, ter recusado injectar capital fresco na companhia.

O governo alemão anunciou de imediato um empréstimo de urgência com garantia do Estado no montante de 150 milhões de euros, assegurando assim a continuidade das operações nos próximos meses.

A Air Berlin emprega 8500 pessoas, das quais 7200 na Alemanha, cujo futuro está agora ameaçado.

A ministra da Economia, Brigitte Zypries, confirmou que a Lufthansa está em negociações com vista a adquirir parte das actividades da companhia falida, integrando parte do pessoal.

Por seu lado, a Raynair contestou a ajuda estatal junto da Comissão Antimonopólio da Alemanha e da Comissão para a Concorrência da União Europeia, alegando que existe um «complot evidente», entre o governo alemão e as companhias Lufthansa e Air Berlin.

«Esta insolvência criada artificialmente foi claramente preparada para que a Lufthansa possa adquirir a Air Berlin sem dívidas», considera a companhia concorrente irlandesa de «baixo custo».