Mais 3648 assinaturas de apoio à petição pela expansão do Metropolitano até ao concelho foram entregues pela Câmara Municipal de Loures, no dia 4, na Assembleia da República, perfazendo assim um total de 31 314 subscritores. Como refere a CML, ao dar a notícia, a petição foi lançada a 5 de Junho e, no dia 20 de Julho, foi entregue na AR com 27 666 assinaturas.
O Metro deverá chegar a Santo António dos Cavaleiros, Loures e Infantado, e também à Portela e a Sacavém, defendem a Câmara e a população, lembrando que Loures é, dos concelhos limítrofes de Lisboa, aquele que não tem nenhuma alternativa eficiente e acessível de transporte em carril.
O movimento pelo Metro até Loures surgiu depois de o Governo ter anunciado que o Metropolitano de Lisboa terá mais duas estações até 2022 e o Metro do Porto mais três, prevendo ainda investimentos de cerca de 200 milhões de euros no caminho-de-ferro.

Propaganda no Montijo

Na terceira cerimónia relacionada com os trabalhos na EN4, que liga as freguesias de Canha, Santo Isidro de Pegões e Pegões à sede do concelho, os vereadores da CDU na CM do Montijo não iriam estar presentes. Ao divulgar esta posição, numa nota de imprensa divulgada dia 13, na véspera do acto, a coordenadora concelhia da coligação PCP-PEV classificou a operação como «propaganda e manipulação eleitoralista», lembrando que o secretário de Estado das Infra-estruturas assumiu, em 16 Março de 2016, em visita ao local, que as obras começariam em Novembro.
No dia seguinte teve lugar uma muito participada marcha lenta de agricultores e outros utentes, pela urgente reparação da via. Por este objectivo, em Abril foi aprovado na AR um projecto de resolução do PCP, com abstenção do PSD e votos favoráveis de todos os demais partidos.
As obras não começaram, mas a 13 de Janeiro o ministro do Planeamento e das Infra-estruturas abrilhantou uma segunda cerimónia, na Câmara, onde foi anunciado o lançamento da obra, e na qual também não estiveram os vereadores da CDU.