Numa iniciativa realizada em ambiente festivo e fraterno foram dados a conhecer os cerca de 300 homens e mulheres que integram as listas da CDU às 21 assembleias de freguesia vila-condenses. As freguesias em Vila do Conde foram outrora 30, mas a «reforma administrativa» imposta pelo anterior governo PSD/CDS, com o conluio do PS, determinou a extinção de nove freguesias. Ao que acresceu, com o beneplácito dos mesmos protagonistas políticos, o desaparecimento de unidades de saúde ou a degradação do serviço público postal.

Estes foram aspectos salientados na sessão em que intervieram Pedro Martins e Vítor Hugo Lopes, cabeça-de-lista à Câmara e Assembleia municipais de Vila do Conde, e Ana Silva, primeira candidata do PCP-PEV à Assembleia de Freguesia de Vila do Conde.

Além do mais, os oradores denunciaram alguns dos muitos problemas que se arrastam no concelho, designadamente a não construção do Centro Hospitalar, a ausência de uma esquadra de polícia com condições de trabalho dignas, dotada de meios materiais e humanos, ou o desprezo a que tem sido votado o monumento mais importante do concelho: o Mosteiro de Santa Clara.

Neste sentido, os candidatos da CDU realçaram que «os dois candidatos do PS, o oficial (António Caetano) e o oficioso ( a actual presidente da Câmara, Elisa Ferraz, que concorre como independente), a serem eleitos, [significa que] Vila do Conde continuará sem projecto e a viver no marasmo».

O PCP-PEV assume-se, por isso, como «a alternativa necessária para a resolução dos problemas dos vila-condenses porque é uma força com projecto e de confiança».