Comissões da CGD são esbulho aos reformados

O PCP inquiriu no dia 26 de Julho o Ministério das Finanças sobre o que vai fazer o Governo para reverter a decisão da Caixa Geral de Depósitos de aumentar as comissões bancárias.

O pedido de explicações foi formalizado pelo deputado comunista Paulo Sá em pergunta enviada ao Ministério das Finanças, onde indaga sobre a avaliação que este faz da noticiada decisão da administração da Caixa de alterar os preçários, pondo fim a isenções e aumentando os valores das comissões de manutenção de contas à ordem.

Trata-se, designadamente, de saber como avalia o Governo o «esbulho dirigido a reformados e pensionistas com mais de 65 anos», situação que na óptica do PCP contraria os «avanços alcançados no último ano e meio com os aumentos de reformas e pensões».

«O aumento das receitas da CGD, por via das comissões bancárias, é mais um passo que visa impor à Caixa critérios de gestão em linha com a banca privada e que, em última análise, favorecem sempre os grupos monopolistas que controlam o sector financeiro no País», lamenta Paulo Sá no texto que enviou ao Executivo.

De acordo com notícias vindas a público, os clientes da CGD que até agora estavam isentos de comissões passarão a pagar 4,95 euros por mês ou a escolher a Conta Caixa de serviços mínimos.




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