MURPI exige aumento de todas as reformas e pensões

DIREITOS A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) reclama o aumento de todas as reformas e pensões, para que os idosos recuperem o poder de compra em 2018.

É preciso repor os rendimentos perdidos ao longo de seis anos

Até Outubro, o MURPI está a promover uma campanha nacional de esclarecimento sobre os recentes aumentos das pensões e as perspectivas de intervenção futura, tendo em vista a progressiva reposição de rendimentos e direitos dos reformados.

Em conferência de imprensa, realizada no dia 14, a Confederação, em conjunto com a Federação das Associações de Reformados do Distrito de Lisboa, explicou as reivindicações dos reformados e pensionistas, que passam, por exemplo, pelo aumento de todas as reformas e pensões, «pois não é aceitável que os reformados com pensões acima dos 800 euros continuem com as suas reformas congeladas desde 2010 e vítimas de cortes nos seus rendimentos devido à elevada carga fiscal a que estão sujeitos».

«É preciso repor os rendimentos perdidos ao longo de seis anos. Exigimos respeito pelos direitos de quem descontou para a Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações, durante uma longa carreira contributiva», lê-se num folheto do MURPI, onde se esclarece: «As actuais regras de actualização das pensões impedem o seu aumento real por este depender de um crescimento económico superior a dois por cento, condenando os reformados a uma espiral de insignificantes aumentos para uns e congelamento do seu valor para outros».

«Reconhecer ao MURPI o estatuto de parceiro social», «garantir o reforço do financiamento das associações de reformados, pensionistas e idosos que têm acordos com a Segurança Social para a prestação de serviços em diversas valências» e «garantir novos financiamentos às associações de reformados, pensionistas e idosos para a realização de actividades culturais e sociais dirigidas aos seus sócios e aos reformados», são outras das exigências, a par da «defesa da Segurança Social», da «igualdade de acesso à saúde, com a consolidação do Serviço Nacional de Saúde» e de «melhores transportes públicos com acesso facilitado que assegurem mobilidade, rapidez e preços acessíveis».




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