Venezuela enfrenta ingerência estrangeira

GOLPISMO A Venezuela bolivariana luta contra a ameaça de uma intervenção estrangeira organizada pelo imperialismo estado-unidense com a conivência de sectores golpistas da direita venezuelana.

Os golpistas visam impedir a eleição, a 30, da Constituinte

Os países da Comunidade do Caribe (Caricom) concordaram em não interferir nos assuntos internos da Venezuela, lê-se na declaração final da 38.ª cimeira da organização regional. Reunidos em Saint George, na ilha de Granada, os 15 líderes caribenhos debateram a situação venezuelana e pediram a todas as partes que se comprometam a estabelecer um diálogo e a renovar negociações que «conduzam a um acordo político global, com calendários estabelecidos, acções concretas e garantias para assegurar a sua implementação».

O Caricom, de acordo com a TeleSur, reafirmou a rejeição de qualquer intervenção estrangeira na Venezuela e ofereceu-se para enviar uma delegação com o objectivo de restaurar o diálogo nacional entre o governo e a oposição, a fim de garantir a paz.

O ministro venezuelano dos Negócios Estrangeiros, Samuel Moncada, reconheceu que o seu país necessita de apoio «amigável e honesto» da Caricom, sem acções de ingerência. Agradeceu a oferta e denunciou a Organização dos Estados Americanos, que «prepara uma nova vaga de agressões», depois de terem falhado outros seus «múltiplos intentos de intervir» na Venezuela.

Foi entretanto noticiado que um dirigente da direita venezuelana confirmou, nos Estados Unidos, a existência de um plano golpista para provocar uma intervenção estrangeira no país sul-americano. Falando numa universidade da Florida, em Miami, Juan Requesens, do partido Primeiro Justiça, disse que «para se chegar a uma intervenção estrangeira, tem que se passar por esta etapa», referindo-se às manifestações violentas e aos actos de sabotagem e vandalismo provocados pela direita, desde Abril, que já provocaram mais de 90 mortos e 1500 feridos.

Visando com as suas acções ilegais derrubar o presidente Nicolás Maduro e liquidar a Revolução Bolivariana iniciada por Hugo Chavez, sectores da oposição direitista venezuelana convocaram para o próximo dia 16 um «plebiscito», inconstitucional, que visa criar um «clima de ingovernabilidade» e impedir as eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, convocadas para 30 de Julho.




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