Sob o lema «Defender e valorizar os trabalhadores é afirmar o Poder Local», o STAL/CGTP-IN realizou um encontro nacional, no dia 22, em Lisboa, onde foram aprovados uma carta reivindicativa e um manifesto sobre as próximas eleições para os órgãos das autarquias locais.

Como prioridades da luta dos trabalhadores, na «Carta Reivindicativa 2018» surgem o combate à precariedade, a revalorização das carreiras e profissões, o descongelamento das progressões e a criação e regulamentação de suplementos (como o subsídio de insalubridade, penosidade e risco). Como base para discussão e negociação com o Governo, reclama-se um novo regime de carreiras e a criação e regulamentação do subsídio de risco.

No Manifesto, sob a consigna «Valorizar o trabalho e os trabalhadores , Defender o Poder Local democrático », o sindicato exorta os trabalhadores a que apoiem e elejam candidatos que se identifiquem claramente com os princípios enunciados no documento. Por outro lado, apela a que as forças políticas e os candidatos assumam publicamente o compromisso de contribuírem para a construção de autarquias mais democráticas, mais participadas, que defendam e valorizem os serviços públicos, que respeitem e dignifiquem os trabalhadores e sirvam melhor as populações.

No encontro, que decorreu no Fórum Lisboa, participaram mais de 300 pessoas. Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, interveio no encerramento. Na sessão de abertura usaram da palavra José Correia, presidente do STAL, Rui Garcia, presidente (PCP) da CM da Moita e da Associação de Municípios da Região de Setúbal, e Nelson Batista, presidente (PSD) da Junta de Freguesia de Lousa (concelho Loures).

No final do encontro, o Manifesto foi entregue em mão na delegação de Lisboa da Associação Nacional de Municípios Portugueses.