Ovarenses e CDU juntos pela qualificação do hospital

Um grupo de utentes do Hos­pital de Ovar, com o apoio da CDU, lançou uma pe­tição de­fen­dendo a qua­li­dade dos ser­viços pres­tados, a sua na­tu­reza de pro­xi­mi­dade e o seu fun­ci­o­na­mento em au­to­nomia, sempre in­te­grado na rede do Ser­viço Na­ci­onal de Saúde. O ob­jec­tivo é chegar às quatro mil as­si­na­turas para que o as­sunto seja dis­cu­tido em ple­nário na As­sem­bleia da Re­pú­blica.
Os pro­mo­tores in­formam, em co­mu­ni­cado di­vul­gado dia 25 de Maio, que além de em vá­rias ini­ci­a­tivas de rua des­ti­nadas a re­co­lher subs­cri­ções, é pos­sível as­sinar em http://​pe­ti­ca­o­pu­blica.com/​pview.aspx?pi=hos­pi­ta­lovar o do­cu­mento no qual se rei­vin­dica:

  • A in­clusão, no Or­ça­mento Geral do Es­tado para 2018 da verba ne­ces­sária às obras no Bloco Ope­ra­tório do Hos­pital Dr. Fran­cisco Za­galo, de Ovar;
  • A ma­nu­tenção da au­to­nomia do Hos­pital Dr. Fran­cisco Za­galo, não o in­te­grando numa even­tual Uni­dade Local de Saúde de Entre Douro e Vouga (ULS-EDV), e ga­ran­tindo sempre o seu fun­ci­o­na­mento em rede com as ou­tras uni­dades do Ser­viço Na­ci­onal de Saúde;
  • A re­a­ber­tura do Ser­viço de Ur­gência no Hos­pital de Ovar;
  • A in­te­gração dos pro­fis­si­o­nais com vín­culo pre­cário, muitos com dé­cadas de ser­viço, nos qua­dros do Hos­pital.

Re­la­ti­va­mente à pro­posta go­ver­na­mental de plano de ne­gó­cios para a cri­ação da ULS-EDV, os pe­ti­ci­o­ná­rios de­ta­lham que di­versos in­di­ca­dores ofi­ciais de­mons­tram, com base em ex­pe­ri­ên­cias já ocor­ridas, que não se ve­ri­ficam ga­nhos sig­ni­fi­ca­tivos com a cri­ação de ULS, e em al­guns pa­râ­me­tros su­cede mesmo o con­trário.
Os pro­mo­tores do abaixo-as­si­nado con­si­deram, além do mais, que juntar os hos­pi­tais de Ovar e da Feira, bem como vá­rios Agru­pa­mentos de Cen­tros de Saúde de mu­ni­cí­pios do dis­trito de Aveiro, cri­aria uma es­tru­tura di­fícil de ope­ra­ci­o­na­lizar, re­bai­xaria o nível de au­to­nomia do Hos­pital de Ovar e de ACeS do Baixo Vouga, se­cun­da­ri­zaria os cui­dados de saúde pri­má­rios e po­deria re­sultar na cen­tra­li­zação de va­lên­cias.
Ao invés, utentes e PCP-PEV de­fendem «um mo­delo que ga­ranta a au­to­nomia de cada uma das uni­dades de saúde, de­vendo estas fun­ci­onar de forma co­or­de­nada e com­ple­mentar», assim como a in­ter­na­li­zação de meios de com­ple­mentar de di­ag­nós­tico sem ne­ces­si­dade de con­cen­tração de uni­dades de saúde.

 



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