Até fins de Maio, a violência provocada pela oposição venezuelana causou 69 mortos e centenas de feridos.

Sectores oposicionistas financiados e armados pelo imperialismo norte-americano, inimigos jurados da Revolução Bolivariana, não olham a meios na tentativa de derrubar o governo.

Vale tudo: manifestações não autorizadas, barricadas nas ruas, ataques de bandos armados às forças policiais, destruição de bens públicos e privados, agressões a populares não apoiantes. Os efeitos destas acções são depois manipulados pela propaganda oposicionista, que os atribui à «ditadura» de Nicolas Maduro.

As autoridades divulgaram um balanço das mortes registadas e das suas causas.

Assim, 14 pessoas morreram durante saques a estabelecimentos comerciais (12 em El Valle, um em Valencia, quando o dono da loja onde entrou lhe deu um tiro, e outro, um comerciante, em Tabay, Estado de Mérida, assassinado quando protegia o seu restaurante).

Devido às barricadas levantadas pelos oposicionistas, morreram oito pessoas (duas mulheres em Carabobo, quando o autocarro em que seguiam se voltou ao procurar evitar uma barricada; um homem, quando a sua mota embateu com um automóvel em contra-mão, na autoestrada Prados del Este, por causa das barricadas colocadas na via; um homem, quando a sua mota embateu numa barricada, no estado de Lara; um homem, em Táchira, assassinado ao tentar passar uma barricada colocada por opositores; um homem, assassinado ao forçar a passagem por uma barricada, em Caracas; um homem, atropelado por una camioneta, numa barricada, em Zulia; um homem, morto a tiro frente a uma barricada).

Por disparos de grupos criminosos, morreram três pessoas. Houve um linchamento, em Cabudare, no Estado de Lara. E sete pessoas morreram, alegadamente, em consequência da actuação das forças de segurança em manifestações, estando por estes factos a ser investigados 23 agentes.