Refinarias da Petrogal nos mínimos
Por efeito dos muito elevados níveis de adesão à greve, iniciada dia 6 e que terminaria às 24 horas de ontem, dia 10, as refinarias da Petrogal (Grupo Galp Energia) ficaram com a produção reduzida ao mínimo.
A informação divulgada anteontem pela Fiequimetal/CGTP-IN, após o terceiro dia de luta, apontava para uma adesão de 80 a 90 por cento, na refinaria do Porto, com as fábricas paradas e a produção reduzida ao mínimo desde o primeiro turno no período de greve. Em Sines, todas as três fábricas ficaram paradas desde dia 7 e no dia 8 não foi feito qualquer abastecimento de navios e camiões-cisterna.
A federação suspendeu o protesto que decidira realizar frente ao Ministério do Trabalho, em Lisboa, porque numa reunião realizada na terça-feira, dia 9, com uma delegação sindical, «o secretário de Estado do Emprego assumiu o compromisso de juntar as partes, com vista à resolução do conflito».