Bolivarianos na rua defendem revolução
O povo da Venezuela tem-se manifestado pela soberania e o progresso protagonizados pelo processo bolivariano, pela democracia e a paz que o governo defende face à violência opositora.
As autoridades evacuaram uma maternidade atacada pela «pacífica oposição»
Para ontem, 26, estava convocada uma nova marcha dos bolivarianos na capital, Caracas, convocada pela Juventude do Partido Socialista Unido da Venezuela. A iniciativa, agendada para terminar junto ao Palácio de Miraflores, sede do executivo liderado por Nicolás Maduro, estava projectada para ser uma resposta massiva e pacífica à violência terrorista promovida pela direita venezuelana.
No passado dia 19 os bolivarianos afirmam ter mobilizado cerca de um milhão e meio de pessoas em defesa da revolução. No mesmo dia, a oposição venezuelana apelou à participação naquela que chamou «a mãe de todas as manifestações» (glosando a «mãe de todas as bombas», lançada recentemente pelos EUA sobre Afeganistão como expressão da força bruta imperialista). As imagens de um e doutro protesto não deixam margem para dúvidas sobre qual das acções gozou de maior apoio popular.
A direita venezuelana, gozando da mais desavergonhada falsificação dos factos e cumplicidade dos grandes grupos de comunicação social internacionais, promove protestos diários que além de nunca terem reunido grandes multidões, assumem o figurino de provocações e intentonas. Acresce que a oposição reivindica «democracia» suportando-se na constituição bolivariana que, desde a sua aprovação, jura rasgar mal tenha oportunidade.
Desde 4 de Abril já morreram 26 venezuelanos em vários estados do país em resultado da violência de bandos terroristas vinculados à oposição, os quais, a 8 de Abril, saquearam um liceu e incendiaram a delegação do Supremo Tribunal, no município de Chacao (àrea metropolitana de Caracas); assassinaram a tiro um polícia, dia 19, e nesse mesmo dia e no dia seguinte espancaram ou lincharam à paulada vários outros agentes; atacaram uma base aérea e a sede da autoridade para os direitos socio-económicos, também na grande Caracas; saquearam e incendiaram delegações das redes comunitária e pública de distribuição de alimentos e de assistência médica.
No dia 20, as autoridades venezuelanas evacuaram 54 recém-nascidos e bebés de uma maternidade atacada por «grupos de jovens» da «pacífica oposição».