Contra despedimentos em Setúbal
Na segunda-feira, dia 27, realizou-se uma concentração frente ao Hospital de São Bernardo, para contestar a ameaça de despedimento de mais de cem trabalhadores do Centro Hospitalar de Setúbal e exigir que sejam integrados como efectivos. O fim dos contratos estava anunciado para amanhã, último dia do mês.
O coordenador da União de Sindicatos de Setúbal confirmou haver trabalhadores, dos contratados no âmbito do plano de contingência da gripe, no final do ano passado, que já trabalhavam nos hospitais de São Bernardo e do Outão desde Janeiro, por via de uma empresa de trabalho temporário.
«O que está aqui em causa, além dos postos de trabalho, é o Serviço Nacional de Saúde», salientou Luís Leitão à agência Lusa, porque «estes trabalhadores são essenciais ao serviço e estão a ser recrutados por motivos falsos, não é para substituir ninguém, é porque fazem falta».
A estrutura distrital da CGTP-IN e o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas defendem a abertura de concursos para o preenchimento daqueles lugares.
A administração do CHS, num comunicado, admitiu que, perante o aumento da actividade, decidiu pedir à tutela a contratação definitiva de 42 trabalhadores, admitindo estarem apenas 57 com contrato a terminar no dia 31.