O PCP está so­li­dário com os três sin­di­ca­listas des­pe­didos ile­gal­mente do Hotel Crowne Plaza, em Loulé. Num co­mu­ni­cado de dia 7, a Co­missão Con­ce­lhia do Par­tido re­alça que o mo­tivo in­vo­cado pela ad­mi­nis­tração do Hotel para a ins­tau­ração do pro­cesso dis­ci­plinar que cul­minou com o des­pe­di­mento re­vela a ile­ga­li­dade da si­tu­ação: os três ac­ti­vistas sin­di­cais são acu­sados de terem par­ti­ci­pado na dis­tri­buição de um co­mu­ni­cado no qual se de­nun­ciava a de­gra­dação sa­la­rial e das con­di­ções de tra­balho no hotel e, ao mesmo tempo, o au­mento da pre­ca­ri­e­dade e da ga­lo­pante re­pressão pa­tronal. Ou seja, foram pu­nidos pelo sim­ples cum­pri­mento das suas fun­ções de sin­di­ca­listas.

A Co­missão Con­ce­lhia de Loulé do PCP, no seu co­mu­ni­cado, «re­pudia tal pro­ce­di­mento, com­ple­ta­mente des­gar­rado de qual­quer prá­tica de­mo­crá­tica e do mí­nimo res­peito pelos mais ele­men­tares di­reitos que as­sistem aos tra­ba­lha­dores», lem­brando que são estes que, com o seu es­forço, pro­por­ci­onam aos donos do hotel os «cho­rudos lu­cros que pre­sen­te­mente ar­re­cadam». O PCP ma­ni­festa total so­li­da­ri­e­dade aos sin­di­ca­listas des­pe­didos e à sua luta «pela re­po­sição da le­ga­li­dade, da jus­tiça e por di­reitos uni­ver­sais, nos quais se in­clui como di­reito fun­da­mental o di­reito ao tra­balho». O Par­tido lembra que esta é uma de muitas «ac­ções re­pres­sivas que o grande pa­tro­nato da ho­te­laria no Al­garve tem vindo a pro­ta­go­nizar». O Grupo Par­la­mentar co­mu­nista já ques­ti­onou o Go­verno sobre esta si­tu­ação.