Hoje, de Norte a Sul do País, os es­tu­dantes do en­sino Bá­sico e Se­cun­dária vão estar em luta em de­fesa da es­cola pú­blica, gra­tuita, de qua­li­dade, de­mo­crá­tica e para todos. O pro­testo, con­vo­cado pelo mo­vi­mento «Basta! Na rua pela es­cola pú­blica», visa re­clamar a «ur­gente re­a­li­zação de obras nas es­colas», a «re­po­sição do passe es­colar», a «gra­tui­ti­dade dos ma­nuais es­co­lares», a «re­dução da carga ho­rária», a «efec­ti­vação do di­reito a in­ter­rup­ções lec­tivas [fé­rias] iguais para todos os es­tu­dantes» e o «fim dos exames na­ci­o­nais e a con­se­quente re­dução do nú­mero de alunos por turma».

Os es­tu­dantes exigem, também, a «con­tra­tação de mais fun­ci­o­ná­rios, ga­ran­tindo o normal fun­ci­o­na­mento das es­colas», o «au­mento do fi­nan­ci­a­mento para a Acção So­cial Es­colar, ga­ran­tindo con­di­ções apren­di­zagem dignas [ma­te­riais, ali­men­tação, trans­porte e, se ne­ces­sário, re­si­dência]», «equipar as es­colas com ma­te­riais ne­ces­sá­rios a cada área de es­tudo [li­vros, la­bo­ra­tó­rios, com­pu­ta­dores]», «can­tinas pú­blicas, com qua­li­dade e a preço so­cial» e «re­dução dos preços nos bares, can­tinas e pa­pe­la­rias».