Feriado da luta
O 1 de Novembro «é um dos quatro feriados que os trabalhadores recuperaram depois de uma luta intensa contra o esbulho promovido pela troika, o governo PSD/CDS e o grande patronato», sublinhou a CGTP-IN, para quem «mais uma vez ficou provado que vale a pena lutar, que é possível repor e melhorar direitos e que não há inevitabilidades».
Em nota de imprensa a Intersindical Nacional realça que «depois do fim de quatro dias de trabalho gratuito, é necessário assegurar os 25 dias de férias para os trabalhadores de todos os sectores e exigir o pagamento do trabalho prestado em dia feriado de acordo com as Convenções Colectivas de Trabalho».
«Por outro lado, a luta pela redução dos horários de trabalho para as 35 horas sem redução de salário é uma prioridade», reivindicação, acrescenta-se, «importante para combater o desemprego, assegurar a manutenção e a criação de mais e melhor emprego e contribuir para a articulação entre a actividade profissional e a vida pessoal e familiar dos trabalhadores».
«Este é o tempo de concretizar a mudança prometida para combater as desigualdades e o empobrecimento», insiste ainda a Central, antes de considerar que «a concretização deste objectivo, entre outros, implica a revogação da legislação que tornou os despedimentos mais fáceis e baratos; o fim da caducidade das convenções colectivas de trabalho e a reintrodução do princípio do tratamento mais favorável; o combate firme e determinado à precariedade e aos bancos de horas, pagos a singelo».