O Sector dos Transportes da Organização Regional de Lisboa do PCP valoriza, num comunicado de dia 24, os avanços constantes na proposta de Orçamento do Estado respeitantes à contratação colectiva, que incidem fundamentalmente nos subsídios de refeição e no pagamento do trabalho extraordinário, complementar e nocturno.

Embora indo no «sentido certo», estes avanços são insuficientes e, garante o PCP, «não podem fazer esquecer que o Governo, nesta proposta de OE, viola o compromisso assumido com os trabalhadores do sector para 2016, pois mantém o congelamento das progressões na carreira, das anuidades e diuturnidades e continua a impor o princípio da não valorização salarial». Garantindo que o Partido se continuará a bater pela melhoria da proposta, o comunicado sublinha que «só a luta dos trabalhadores criará as condições para que novas e positivas alterações sejam introduzidas». O reforço da unidade e luta nas empresas é o factor determinante, conclui.