PCP na Alemanha e Catalunha
O PCP participou nas festas do Partido Comunista Alemão (PCA) e dos Comunistas da Catalunha, recentemente realizadas.
Na UZ-Pressefest, a festa do jornal Unsere Zeit, órgão central do Partido Comunista Alemão (PCA), o PCP fez-se representar por Paulo Costa, membro do Gabinete dos Deputados do PCP no Parlamento Europeu.
A iniciativa, que decorreu de 1 a 3 de Julho em Dortmund, na Alemanha, teve mais de 25 mil visitantes e contou com 28 delegações estrangeiras.
A UZ-Pressefest decorreu num ambiente de camaradagem, fraterno e solidário. Num espaço ocupado por stands das organizações do PCA e representações internacionais, realizaram-se debates sobre a situação na Alemanha, sobre questões internacionais e da União Europeia, entre outros temas. A cultura esteve também presente por diversos palcos e em diversas exposições.
O PCP participou na recepção às delegações internacionais, que teve a presença de Patrik Kobele, presidente do PCA, bem como no momento de solidariedade em defesa da paz e contra a guerra, entre outras iniciativas, tendo expressado a sua solidariedade com os comunistas alemães.
Fiesta de la Realidad
Na Fiesta de la Realidad, iniciativa anual dos Comunistas da Catalunha, realizada dia 9 em Barcelona, o PCP fez-se representar por Miguel Viegas, deputado do PCP no Parlamento Europeu.
O deputado participou num debate sobre a Europa e o Euro, onde foram expressas diversas posições quanto ao processo de integração capitalista europeu e ao chamado «Brexit», a saída do Reino Unido da EU.
O PCP expôs a sua posição de rejeição dos tratados, dos mecanismos de condicionamento e constrangimento à soberania nacional que estes representam, e de ruptura com este processo de integração federalista, neoliberal e militarista.
Na intervenção de encerramento, Joan Josep Nuet, secretário-geral dos Comunistas da Catalunha, destacou os desafios que se colocam ao seu partido, depois das eleições onde integraram a coligação «En Comun Podemos», que ganhou na Catalunha. A importância do partido, da organização, da articulação entre o trabalho institucional e a luta de massas, foram linhas centrais na sua intervenção.