Caducidade afastada
A administração comum da Carris, do Metropolitano de Lisboa, da Transtejo e da Soflusa comunicou no dia 3, à Fectrans e aos seus sindicatos, que anulou a decisão de denúncia dos acordos de empresa, um processo que, como lembra a federação, foi desencadeado pela anterior administração, «já no período de mudança de governo, numa atitude revanchista pela derrota das suas intenções de privatizar estas quatro empresas».
Esta formalização corresponde às reivindicações sindicais e concretiza o compromisso assumido pelo primeiro-ministro na Assembleia da República, refere-se na nota publicada pela Fectrans na tarde de sexta-feira. A federação considera que «encerra-se assim, um dos motivos de conflito nestas empresas, embora não se encerrem as preocupações dos trabalhadores e motivos de luta», «abrindo-se novos espaços de negociação, que esperamos sejam aproveitados».
A Fectrans pretende «que o Governo e a administração se foquem nos problemas centrais» das empresas, nomeando «falta de trabalhadores e redução das situações de precariedade, resolução dos problemas relativos à imobilização de material circulante e barcos, cumprimento dos acordos de empresa, dinamização da contratação colectiva com vista à reposição daquilo que é devido aos trabalhadores, negociação da melhoria dos salários, que continuam a ser os mesmos de 2009, e reversão do roubo que está a ser feito aos trabalhadores da CarrisTur já no quadro do actual Governo».
STCP
A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto vai começar a pagar em Julho as indemnizações relativas ao tempo de descanso compensatório após prestação de trabalho extraordinário, relativamente ao período entre 2003 e 2011, revelaram as organizações sindicais da empresa.
Num comunicado conjunto, emitido a 27 de Maio, o STRUN, da Fectrans/CGTP-IN, e outros quatro sindicatos informaram que foi alcançado um acordo, no dia 25, «graças à persistência das organizações sindicais e, agora, à disponibilidade demonstrada por este conselho de administração».