Medidas urgentes e plano estratégico

A EMEF pode mais

Trabalhadores da EMEF de todo o País manifestaram-se anteontem em Lisboa, para levarem ao Ministério do Planeamento e das Infra-estruturas a afirmação das capacidades da empresa e a reivindicação de reposição de direitos e salários.

A EMEF tem condições para manutenção e construção

A concentração inicial teve lugar junto à estação de Entrecampos, de onde os trabalhadores seguiram em manifestação até ao Ministério da tutela, que recentemente se instalou na antiga sede do Metropolitano de Lisboa, na Avenida Barbosa du Bocage. Aqui, realizou-se um plenário público, onde intervieram o coordenador da Federação dos Transportes e Comunicações (Fectrans) e o Secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos. A jornada, organizada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, incluiu ainda a aprovação de uma resolução, cujo texto assentou no documento que foi aprovado no Entroncamento, a 28 de Abril, e noutros plenários realizados nessa semana.

A resolução, como informou posteriormente a Fectrans, foi entregue por uma delegação ao secretário de Estado das Infra-estruturas, que «ouviu as razões dos trabalhadores».

No documento, o pessoal da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário afirma que «a inversão de ciclo político não se pode traduzir em mais do mesmo» nem pode ficar-se «apenas por pequenos passos (importantes e que correspondem a reivindicações dos trabalhadores) como a passagem a efectivos dos trabalhadores de Guifões e a abertura de concurso para mais 85 trabalhadores, mantendo-se depois as situações de falta de materiais, a continuação de situações de precariedade no trabalho e a externalização de trabalhos».

 



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