CDU identifica problemas e avança com soluções

Roteiro para mudar Sintra

A CDU deu início, sábado, em Sintra, ao Roteiro «Um território qualificado no respeito pelos direitos dos trabalhadores e das populações», com a apresentação de propostas para a requalificação urbana da Tapada das Mercês.

Levantamento das situações problemáticas do concelho de Sintra

O roteiro, a desenvolver até Novembro do corrente ano, procurará fazer o levantamento das situações problemáticas do concelho de Sintra, no que se refere aos problemas do território, seja no ambiente, na urbanização e edificação ou nos equipamentos e nas infra-estruturas; da situação social e da resposta aos imperativos constitucionais dos direitos sociais; do desenvolvimento económico e do emprego; da mobilidade e dos transportes públicos.

A CDU avança, assim, com propostas concretas e abertas à contribuição de toda a sociedade, como aconteceu, no dia 7, face à necessidade de requalificação do espaço urbano da Tapada das Mercês, com cerca de 20 mil habitantes.

A proposta inclui a «candidatura, através do município de Sintra, da Tapada das Mercês a um dos 25 planos de acção local para reabilitação de áreas urbanas, constantes do programa do Governo da República» e a «elaboração de um plano de pormenor para a Tapada das Mercês», que tenha em atenção a «centralidade da Tapada no contexto do contínuo urbano de Rio de Mouro, Rinchoa, Mercês, Serra das Minas, Algueirão e Mem Martins», a «melhoria da mobilidade ferroviária, valorizando a Estação da Tapada das Mercês como ponto de circulação de pessoas e trocas multiculturais» e a «Melhoria da acessibilidade rodoviária na ligação ao IC16».

Para esta zona da Freguesia de Algueirão, os eleitos do PCP reclamam a «centralidade local da zona estação-centro comercial, com a adopção de medidas de apoio ao comércio e convivialidade de rua», a «requalificação do equipamento desportivo e cultural existente» e a «criação de um parque urbano nos limites entre a Tapada das Mercês e a Rinchoa, aproveitando a natureza existente».

Por último, os comunistas defendem a «impossibilidade de criação de mais fogos na área da Quinta das Marquesa, reservando-a para novos usos urbanísticos essencialmente voltados para o desporto, a saúde, o lazer e os serviços que estes requeiram, servindo como resposta às carências existentes no contínuo urbano e possibilitando o investimento público e privado, com a consequente criação de emprego, público e privado, nestas áreas de actividade».




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